sexta-feira, 13 de maio de 2011

Posted by jinson on sexta-feira, maio 13, 2011 No comments
Nós, reles seres-humanos, deveríamos basear muito de nossas vidas na vida dos animais, seres infinitamente mais sábios e práticos.

Hoje conheci a Hani (sig. alegria em árabe), minha nova vizinha de quatro patas. É uma shitzu de dois meses adotada pelos nossos amigos e vizinhos aqui do prédio.
Sabendo que sou louca por bichos, meu noivo correu para me chamar assim que ela chegou. Larguei o notebook de qualquer jeito e entrei descabelada na casa dos vizinhos (eles já estão acostumados).
O novo bebê fazia uma festa, dava pulinhos pela sala e cheirava um por um, como quem dizia “ei, eu sou nova na casa, venham brincar comigo!”.
Logo, a Nina (nossa yorkshire), apareceu na porta para ver o que é que estava acontecendo. A pedidos da minha sogra, deixaram as duas a sós, se cheirando e se conhecendo.
Hani, a bebê extrovertida, instantaneamente se sentiu a vontade para sair correndo e pulando, mordendo a orelha de Nina, que não gostou nem um pouco da intimidade.
Bastou um latido (apenas um) da nossa York para que a bebê se escondesse rapidamente debaixo da mesa. Foi assim que Hani descobriu que a vida não é um mar de rosas, e como diria nossas avós: manda quem pode, obedece quem tem juízo.



Moral da história:
Depois de bater muito a cara na parede, a Hani descobriu o que eu já sabia há algum tempo: que uma palavra mais arisca coloca qualquer um no seu lugar.
Claro que não adianta também sair por aí mandando todo mundo pro inferno, mas isso significa que mesmo o centro das atenções de todos, a fofa e linda da Hani, não pode chegar mandando no lugar que não é dela. Nina avisou a pequena para ir com calma.
Uma lição para a vida toda é que em qualquer empresa, família ou lugar que se entre, é preciso sempre ir com calma, respeitando sempre quem chegou lá antes .
Ou então, faça como a Nina, depois da bronca, faça um xixi no meio do tapete do vizinho para demarcar território. E boa sorte.

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