Mesmo sabendo que aquele era apenas um senhor contratado pelo shopping que deixava a barba crescer durante todo o ano todo e morava ali na região (e não no Pólo Norte), eu estava encantada, deslumbrada! Perguntei a ele o que as crianças mais pediam e se ele não achava alguns pedidos engraçados. Ele respondeu que sim, que ouvia pedidos hilários mas que também haviam pedidos muito tristes. Contou que muitas crianças pedem a ele (Papai Noel) comida porque não tem o que comer em casa, pedem um pai porque os falta, pedem até mesmo emprego para a mãe desempregada. Quanto mais ele contava, mais difícil era conter as emoções.
Sabe, pode ser que esse negócio todo de espírito natalino seja apenas balela e que em janeiro tudo isso passe e voltemos a viver aquela nossa vidinha egocêntrica onde somos os protagonistas e fingimos que não há nada de errado com o mundo e com as pessoas. Mas o fato é que a partir desse dia comecei a dar mais valor para pequenos gestos e enxergar tudo e todos com mais carinho e solidariedade. Contarei em outros posts outras cenas emocionantes que presenciei com o Sr. Rubens, mas por enquanto deixo que esse breve momento que passei com ele me fez refletir muito e por muito tempo.
Mas vocês não imaginam a felicidade que senti quando, no dia seguinte, o Papai Noel me encontrou no corredor cercado de crianças, olhou para mim e disse “Oi Bruna, como vai?”. =D
7 comentários :
Que lindo!!!!!!!!!!!
ah! que meigo !
Ai Bru chorei... que lindo!!!
Eu já encarnei esse personagem e foi hilário!
Vc eu me lembro! Pegou a peruca loira da Léa, o óculos de proteção do vô, travesseiros. Foi muito mais homem do que qualquer Papai Noel que se preze Madra!!!
SEU TEXTO TA LINDO VIDA!!
Lindo!!
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